segunda-feira, fevereiro 13, 2012

Sou, seguramente, tão estranho quanto a chuva que aparece logo após o sol se esconder... Tenho aquele jeito tão especial de escrever algo que transforma uma folha em virtuosidades enlouquecidas que fazem as dores de cabeça parecerem brincadeiras no jardim do paraíso. Aquele onde os outros dois não existem, onde a Natureza é brilhante, a fulgurosa majestade de uma música que ludibria a alma e sacia a solidão. Pois... sou tão traquinas que, ao passear pela floresta num dia de Outono e ver, ao longe, dois montes, imagino... as reconfortantes ondulações que o mar dá a todos a conhecer e aquelas outras com que a minha amada me presenteia. E, se me deixo levar pelo seu toque, é porque não há maior glória do que sentir o seu amor, a radiosa alegria por saber que, podem vir sombras, tormentos, maldições e a mais desprezível nostalgia, tudo isso desaparece ao descobrirem que, se sou dela, minha ela é! O mundo não importa, o tempo muito menos, a vida é um grão de poeira nesta magia que nos abraça, a elegância de uma maravilhosa verdade onde o sorriso é a a nossa pátria!!!

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