quinta-feira, setembro 12, 2013

excerto da prosa poética "Da neblina, o espelho..."

"Os rabiscos que as fantasias constroem e que separam a carne de um outro prazer, instam os ímpios a procurar verdades quando a aparência peca por ser falsa e escurece o dia sem o entardecer. As cadeiras e mesas por vermes carcomidas que gastam o seu suor e"Os rabiscos que as fantasias constroem e que separam a carne de um outro prazer, instam os ímpios a procurar verdades quando a aparência peca por ser falsa e escurece o dia sem o entardecer. As cadeiras e mesas por vermes carcomidas que gastam o seu suor em "riquezas" e outros pálidos brilhos, não sabem que são poeira, antes concedem primazia às elevadas sociedades que nada constroem além de vestes e luzes tão ingratas quanto ver um moribundo e das suas dores não padecer.
Perdido, sinto que o pudor tem a marca do sangue, os restos de um depósito inquieto que recebe os detritos de tantas noites de loucura. As feridas brilham como ouro num deserto esfomeado, mas apenas os sorrisos ardem na noite que já espreita. Nesta, apenas trocam-se saudações, brinda-se a um novo começo com as mais elogiadas entoações, o renascimento que faça-nos caminhar. Seduzido pelos vales mais doces que a mão ligeira tem o condão de criar, nada mais peço do que palavras de nobre alento, o secar de todas as lágrimas, a quietude de um conforto onde não haja terra nem queda que queira a luz afundar."m "riquezas" e outros pálidos brilhos, não sabem que são poeira, antes concedem primazia às elevadas sociedades que nada constroem além de vestes e luzes tão ingratas quanto ver um moribundo e das suas dores não padecer.
Perdido, sinto que o pudor tem a marca do sangue, os restos de um depósito inquieto que recebe os detritos de tantas noites de loucura. As feridas brilham como ouro num deserto esfomeado, mas apenas os sorrisos ardem na noite que já espreita. Nesta, apenas trocam-se saudações, brinda-se a um novo começo com as mais elogiadas entoações, o renascimento que faça-nos caminhar. Seduzido pelos vales mais doces que a mão ligeira tem o condão de criar, nada mais peço do que palavras de nobre alento, o secar de todas as lágrimas, a quietude de um conforto onde não haja terra nem queda que queira a luz afundar."

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