sexta-feira, abril 06, 2012

Enquanto o sono não vem, surgem-me desejos que são rasgos de tantas cores apanhadas pela mortalha da noite onde a minha língua desenha um rio de sinuosidades ofegantes nas tuas coxas. Sem nada a perder, enfio-me e grito-te como se um mundo quisesse vir, aberrante, tempestuoso e inquieto. Os teus olhos dançam como satélites à volta da terra e enrolas-te em mim como serpente afogada pelo fogo. Sem te pedir, contas histórias entre os gemidos, falas do prazer, soltas-te no futuro... ´
Ah! Idiotices! Nada me prometas! Nada me prometas!
As palavras de nada valem, são lâminas enferrujadas pelo momento que já caiu! O que importa é o que agora nos une, esta ponte que ainda não ruiu...

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